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  • Foto do escritorÉllen Borges

Até quando?



Às vezes acho que isso nunca vai passar...

Parece que certos momentos de minha mente, nunca vão se apagar...

Busco realmente, um novo caminho encontrar.

Mas sinto ser uma procura em vão, pois do nada,

é como se estivesse novamente lançada ao chão.

Têm dias que a vida segue "normalmente".

E aí, acredito que já superei, que venci.

Até esqueço de meus erros, da minha culpa e daqueles que

também a mim, causaram dor e sofrimento.

Mas então... outros dias vêm e pareço reviver cada momento...

Como se alguém desse várias facadas em meu peito.

E como um flash, tudo vem à mente... E sinto meu coração se dilacerar...

Bate um desespero... Falta-me fôlego, some o ar...

Sinto-me incapaz de um novo caminho traçar

e de sozinha, a minha vida, recomeçar...

E mais uma vez, aquela vontade de dar um fim a essa dor,

ressurge de forma voraz...

Mas, sinto que para acabar com a dor, terei que a minha própria vida findar...

Então, penso em pessoas que apesar de tudo, me amam como realmente sou...

Seria egoísmo causar-lhes tamanha dor?

Tento todos os dias de meus pensamentos me esquivar...

Procuro em outras coisas focar ... Mas, a quem quero enganar?

Toda vez que acredito estar forte para seguir,

uma força avassaladora me faz novamente cair...

E me vejo outra vez toda quebrada e cada parte de mim, espalhada...

Será que um dia conseguirei juntar os pedaços de mim?

E viver assim, não é viver... é sobreviver...


Sinto falta de mim!

Sinto falta de acreditar que tudo em nossa vida irá passar.

Sinto falta de meu sorriso, de minha alegria...

Sinto falta de acreditar na vida...

Sinto falta de sonhar...

Sinto falta de não me sentir constantemente sozinha...

Sinto falta de imaginar como seriam meus filhos e minha família...


Queria verdadeiramente conseguir sorrir... amar... sonhar.

Queria conseguir certos momentos esquecer ou realmente superar...

Queria conseguir meus erros e quem me magoou, perdoar.

Mas, outra vez aqui estou! Sem força, sem rumo, sem caminho.

Coloco um "sorriso" no rosto e simplesmente sigo.

Nem sei para onde, mas, sigo.

Digo estar "tudo bem" sempre, pois é mais fácil não ter que essa dor explicar!

Contudo, não sei até quando conseguirei fingir, disfarçar.

(Queria apenas conseguir na vida e nas pessoas, outra vez acreditar...).

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